Numa altura em que somos diariamente bombardeados com notícias sobre o aumento do malparado e as dificuldades que muitas famílias têm de enfrentar devido à falta de rendimento para liquidarem as suas prestações bancárias é fundamental conhecer de que forma se podem evitar esses cenários e interiorizar essas informações para delas se usufruir em caso de necessidade. Nesse sentido, leia as próximas três dicas que lhe apresentamos e fique a conhecer os segredos para um crédito seguro.

Saber exactamente o custo total do crédito
Faça bem as contas e perceba até que ponto o financiamento é vantajoso. Um dos maiores erros ao se considerar a subscrição de um crédito é a escassa atenção prestada aos detalhes, nomeadamente os menos evidentes, por isso, leia o contrato em toda a sua extensão e identifique todos os custos associados ao mesmo. É preferível dedicar algum tempo adicional ao estudo do empréstimo do que assinar um acordo com características incompreensíveis ou gastos ocultos.

Acautelar imprevistos poupando antecipadamente
O credor apenas se interessará em recuperar o seu investimento e não em entender o que está por detrás de atrasos de pagamentos, excepto situações extremas ou casos de boa renegociação. Logo, salvaguarde eventuais contratempos futuros poupando antecipadamente a fim de amealhar a maior quantia possível. Se não conseguir uma verba substancial de início (um montante que assegure entre seis meses e um ano) tente adiar a subscrição do crédito até isso acontecer e não se irá arrepender, muito pelo contrário. Qualquer bom economista aconselhará os seus clientes a assegurarem uma “almofada financeira” e um financiamento desta natureza deverá também respeitar esse princípio. Não ignore esta etapa crucial sob pena de mais tarde encontrar problemas difíceis de resolver.

Organizar preventivamente para garantir prestações futuras
Esta última dica é a perfeita combinação das duas anteriores, remetendo precisamente para a junção dos conselhos implícitos em cada uma delas e a criação de uma estratégia que os englobe num bem desenvolvido plano de financiamento. Esta espécie de guia geral deverá incluir as contas ao crédito (montante efectivamente disponível e custo do financiamento) e o mapa de reembolsos, bem como a descriminação da importância economizada para uso em caso de emergência e uma abordagem de utilização dessas verbas, ainda que não exaustivamente trabalhada, dado que terá de se adaptar ao imprevisto que surja na altura.

 

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